segunda-feira, 24 de março de 2008

Mas por que deixar o Brasil?

Encontrei com uma antiga professora de português semana passada no Supermercado. Estava com a minha mãe e irmã. Conversa vai, conversa vem, ela comentou que a filha dela estava no Canada estudando. Minha mãe, por sua vez, comentou que eu estava querendo ir de vez para o Canada. E aí, surge aquela maldita pergunta (ai como eu ODEIO essa pergunta!!) Mas por que esse povo quer ir embora do Brasil?? Como sempre eu fiz um ar de riso e não entrei em detalhes. Já comentei aqui, várias vezes, sobre as pessoas que me perguntam isso, com tom de reprovação e que ficam colocando areia, e dizendo as célebres frases do tipo: "Não é o que você pensa" ou "Isso tudo é uma ilusão." Dessa vez saiu uma assim (não foi a primeira vez) : Você vai ser sempre uma estrangeira lá.

E aí, eu penso em responder e explicar... mas nunca dá tempo. hehehe O que leva a grande maioria das pessoas à imigrarem para outro país é a busca por uma qualidade de vida melhor. É Óbvio que eu também estou atrás disso. Eu busco mais segurança, eu busco melhores oportunidades de emprego, sim, uma parte de mim está atrás de tudo isso.
A grande questão é que eu não odeio o Brasil. Eu não acho Lula o pior presidente do mundo. Pelo contrário, votei nele e voto quantas vezes ele se candidatar. Trabalho com política e acompanho de perto o que está sendo feito em vez de alguns que criticam sem saber de nada ou que não querem enxergar o que está à vista. Mas não estou aqui pra discutir política. Só quero dizer que não é isso que me faz querer deixar o Brasil. Claro, a violência me incomoda muito. Mas não são esses motivos os únicos que me fazem querer ir embora. A grande questão é que eu me sinto uma estrangeira AQUI. Quando eu digo por aí que nasci no país errado, com um tom de brincadeira, tem um fundo enorme de verdade. Eu moro aqui há 27 anos e não me sinto como se fizesse parte dessa cultura. É um sentimento estranho. Nem por isso eu sou infeliz. Talvez incompleta, mas não infeliz. E quando eu estive no Canada eu senti como se tivesse achado o meu lugar. Pode ser que eu chegue lá e sinta que também não faço parte de lá, mas pra isso eu tenho que tentar, ou vou morrer frustrada. É por isso que quando o pessoal pergunta: por que o Canada? `Por que não a Austrália, é menos frio? Eu respondo: meu problema não é sair do Brasil, a questão é ir para o Canada e não para um lugar qualquer.

Só queria que as pessoas entendessem isso hahahahaha

à bientôt

quarta-feira, 19 de março de 2008

Escritório de Québec em SP

A partir do dia 3 de março de 2008, você deve enviar por correio sua Demande de certificat de sélection (DCS - Solicitação de Certificado de Seleção) do Québec para o seguinte endereço:

Escritório de Imigração do Québec em São Paulo
Avenida Eng. Luis Carlos Berrini, 1511
Salas 151 e 152
04571-011 - São Paulo SP
Brasil

O Escritório de Imigração do Québec em São Paulo trata os dossiers dos seguintes países Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai.

O escritório ainda não está aberto ao público. Sugerimos visitar nosso site regularmente para obter informações atualizadas.

http://www.immigrat ion-quebec. gouv.qc.ca/ pt/biq/sao- paulo/novidade4. html

sábado, 15 de março de 2008

Crime Numbers

Aqui estão as estatísticas oficiais sobre as cidades mais violentas do Canada!

Laval está láaa embaixo!!! :D

terça-feira, 11 de março de 2008

Para os Jornalistas e Comunicadores

Girl Power


By Simona Siad

Journalist Maryam Aghvami has an addiction that can only be cured by one thing.

Interesting stories.

“I am crazy about journalism. It’s a passion for hearing people’s stories. It’s sort of an addiction,” she says laughing.

“You can’t do anything else when you are a journalist. You love what you do and you search for stories and I am fascinated with the freshness of news everyday. Everyday is different.”

Born in Tehran, Iran, in 2001, Aghvami gave up her home and life there and made the move to Canada. As a journalist, she says, she knew she had to leave.

“Being a journalist and being a female journalist is not easy in Iran, and I wanted to experience working and living in another country,” she says.

“I wanted to live in a free and democratic country and, despite the fact that it hasn’t been easy to settle down, integrate and find employment in the media, I think I have made the right choice.”

Before coming to Canada, Aghvami worked with the Reuters news agency in Tehran and covered the Iranian presidential and parliamentary elections. She was also a producer, translator and office manager for German Radio and TV (ARD) and a producer for documentaries on Iraqi and Afghan refugees.

Despite her impressive resume, like so many international journalists before her, she struggled to find work in Canadian media.

“The immigration process was really smooth, finding employment was not so smooth,” she says. “The reality of life and the process of job-finding hit me hard when I knocked on almost all the [media] doors and got no answer."

It ended up being CBC who offered Aghvami her first contract job as a translator and interpreter. She started working on a documentary on Iraq and then was hired as an associate producer for various department in radio and television, including for shows like The Fifth Estate and The National.

When her contract at the CBC ended, Aghvami found freelance work at the History Channel. She now works as a reporter and journalist for Voice of America’s Canadian office and does freelance work with Canadian and American television and radio stations.

But if newsrooms and TV stations are supposed to reflect the diversity of its people, than Aghvami argues it’s something Canada needs to work on.

“I have been trying to convince Canadian media leaders that we need to reflect, especially in Ontario, the diversity of our cities,” she says. The best thing is to let internationally trained journalists come to our newsrooms, be trained by our journalists, so that this gap is filled.”

Now she can help make that happen with her new position as president of Journalists in Exile (JEX), a Toronto organization that brings together journalists who were forced to flee their homelands due to harassment and persecution while practising their profession.

“My dream is to build a bridge between Canadian media and international and exile journalists so that they can integrate into the media market,” she says. “I think that the global and international knowledge of immigrants and their communities can promote the concept of a diverse and real multicultural Canada.”

While barriers still exist in newsrooms across Canada, globalization is making the world increasingly smaller every day, and Aghvami believes helping international journalists integrate into the Canadian media workforce is needed now more than ever.

“It’s a daily challenge, but we will get there. It’s a long-term process proving that you have the ability to work as a journalist in Canadian media, but we cannot afford to give up.”


http://www.thecanadianimmigrant.com/index.php?option=content&%20task=view&%20id=904

Apartamentos

Bonjour a tous!!

Ontem estava olhando uns sites com imóveis para alugar, pesquisando uma faixa de preço (não que eu esteja nesse nível do processo, mas...) Então surgiu uma dúvida quanto à forma que eles descrevem os aps e casas. No Canada, eles usam um sistema bem diferente do nosso no que diz respeito ao número de cômodos.

Então, pegando carona em um post de Patrick e Valeria, vou colocar aqui algumas informações:

Bem, em primeiro lugar, quando você procura por um imóvel, você vai achar as seguintes opções:
1 1/2, 2 1/2, 3 1/2 e por aí vai. Bem, o número inteiro corresponde à quantidade de cômodos e a fração aos banheiros.

O 1 ½, também chamado de Studio, basicamente é um cômodo grande, que você terá que dividir da forma que achar melhor, uma cozinha e banheiro.

O 2 ½ é composto por um quarto e uma sala (2 peças), além do banheiro representado pelo ½ e a cozinha.

O 3 ½ é composto por um quarto, uma sala. Neste tipo de apartamento a cozinha é separada, então ela é contada como peça, dando um total de 3 peças.

O 4 ½ é composto por dois quartos, uma sala, além da cozinha, que é separada.

Abaixo estão alguns exemplos de plantas de 1 ½, 2 ½ e 4 ½.

1 ½ ou Studio.


2 ½.

3 ½.


4 ½.


Para pesquisar os apartamentos, existem diversos sites. A grande maioria é de uso simples, com ferramentas de busca bem trabalhadas. Olha a lista que nós preparamos para vocês:

segunda-feira, 10 de março de 2008

Dicas - Embarque e Bagagem

Salut mes amis!!

Sei que ainda estou bem longe de embarcar para o querido Canada, mas vou colocar aqui umas dicas que surgiram na lista sobre bagagem e afins:

Objetos Proibidos

Carregue estes ou quaisquer outros objetos cortantes ou ponti-agudos na bagagem que você irá despachar.

Seringas e agulhas para uso médico pessoal são permitidos à bordo desde que a agulha esteja encapada com lacre intacto, e precisam estar acompanhadas da receita médica com uma etiqueta com o nome do medicamento e com o nome do médico ou da farmácia responsável pelo medicamento.

Armas de brinquedo, artigos esportivos como por exemplo tacos de golf, raquetes de tênis/squash, tacos de baseball, skates, agulhas de trico/croché, berinbau, etc... não são permitidos nas bagagens de mão.

Itens Eletrônicos

Estes itens podem ser levados na sua bagagem de mão, contudo para entrar na aeronave com estes itens, por uma questão de segurança, você terá que desligá-los.

Atenção: a Air Canada não assume responsabilidade por equipamentos eletrônicos quando estes são despachados nas bagagens.


Limites Permitidos

Válido para todos os passageiros, são permitidos 2 (dois) volumes de bagagem de mão com no máximo 10 kg, incluindo uma bagagem de mão ou um porta-ternos (rodinhas e braçadeiras devem ser incluidos no tamanho), e uma bagagem pessoal como: pastas executivas, laptops, bolsa do bebê, malas para câmeras, caixas ou outros similares.



Tamanho Máximo Peso Máximo
1 bagagem de mão ou porta-ternos
(rodinhas e braçadeiras devem ser incluidos no tamanho)
23 cm x 40 cm x 55 cm
9" x 15.5" x 21.5"

(incluindo rodinhas e braçadeiras)
10 kg
22 lbs
1 bagagem pessoal
(pastas executivas, laptops, bolsa do bebê, malas para câmeras, caixas ou outros similares)
16 cm x 33 cm x 43 cm
6" x 13" x 17"

(incluindo rodinhas e braçadeiras)
10 kg
22 lbs

Atenção: as medidas apresentadas acima devem incluir todas as compras no Aeroporto e nas lojas de Duty Free.

Itens permitidos mas que não são considerados volumes extras incluem câmeras, casacos, bolsas (25 cm x 30 cm x 20 cm ou menor), urnas com cinzas, muletas, andadores, containers que carregam órgãos humanos e outros similares.

A Air Canada avisa a seus clientes, que a partir do dia 04 de setembro de 2007 os strollers e os car-seats (carrinhos e assentos de bebê) serão considerados peças de bagagem. Por este motivo, caso os objetos citados não estejam dentro da franquia de bagagens estipulada pela companhia, a taxa de excesso de bagagem será cobrada do passageiro.

Itens pesados deverão ser acomodados embaixo dos assentos e itens leves deverão ser acomodados nos bagageiros acima das poltronas.

Documentação


Por favor antes do embarque mantenha sempre os seus documentos junto de você e com fácil acesso. Em alguns vôos, a Air Canada poderá verificar os documentos de todos os passageiros antes do embarque.

Resumindo:

2 bagagens até 32 KG (brigadinha Gold, pela dica)

2 bagagem de mão até 10 KG, cada.